quinta-feira, 16 de junho de 2011

CONTOS GAUCHESCOS



A profª Juraci Mantay  trabalhou com a Turma 30, na disciplina da Literatura, os Contos Gauchescos de Simões Lopes Neto. As alunas foram divididas em grupos para que estudassem um dos Contos, procurando apresentá-lo à Turma de forma criativa e dinâmica.
Os contos apresentados foram os seguintes:
  • Deve um Queijo- Aline e Daniela
  • Penar de Velhos- Estela
  • Jogo do Osso- Taís, Flávia e Patrícia
  • No Manantial- Júlia, Sinara e Alessandra
  • Mate de João Cardoso- Anatã
  • Chasque do Imperador- Anatã
  • Trezentas Onças- Fátima e Carine
  • Melancia -Coco Verde- Kamile e Camila
  • Os cabelos da China- Ana Luiza e Carina
  • Batendo Orelha- Thaís, Andressa e Alana
  • Negro Bonifácio- Thaís, Andressa e Alana
  • Boi Velho- Claúdia
  • O anjo da Vitória- Pâmela, Núbia e Ruthiely

Comentários sobre a obra- CONTOS GAUCHESCOS:

"Simões Lopes Neto é o maior dentre todos os regionalistas até os dias atuais. Sua obra constitui, simultaneamente, a síntese do acervo anterior e uma criação original, funcionando como verdadeiro divisor de águas.”

Flávio Loureiro Chaves

Blau Nunes, velho peão e guerreiro, protagonista dos Contos Gauchescos (1912), é o vaqueano que conduz o viajante através dos pagos. Trata-se aqui do portador de um conjunto de valores que expressa a imagem do gaúcho gerada pela tradição coletiva: a grandeza, a hospitalidade, a amizade, a confiança, a audácia e a perspicácia.

Ocorre que a jornada não estabelece apenas um itinerário geográfico em busca das paragens típicas; também é um percurso existencial, pois o tapejara narra os casos de que participou, traçando a própria autobiografia. Mas esta coincide, ainda, com um período crucial da história do Rio Grande do Sul e a sucessão episódica oferece um panorama a oleitor: as lutas de fronteira, o desenvolvimento do contrabando, a Revolução Farroupilha, a Guerra do Paraguai, finalmente a transformação dos campos aertos em propriedade dos estancieiros-soldados que tudo mandam e tudo podem.

O discurso simoniano ultrapassa, portanto, o mero localismo pitoresco e, na sua abrangência, engloba a tradução de um código ético, o testemunho histórico, a revelação psicológica. No fundo de tudo isto reside o substrato folclórico, a utilização literária da fala dialetal, sempre confrontando o homem e a natureza, infundindo uma qualidade simbólica ao mundo imaginário. No resultado final encontramos um desses raros momentos em que o regionalismo brasileiro se desprende do simples documentário para beirar o território do mito."



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