segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Palestra com assistente social- Patrícia -CAPS

No dia 26 de agosto as alunas da Turma 30 conheceram o trabalho do CAPS- Três Passos. A palestra com a assistente social Patrícia Ketzer oportunizou às normalistas uma aproximação com o trabalho do Centro de Atenção Psicossocial ( CAPS).
O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Três Passos foi inaugurado no dia  23 de julho de 2010, atende pessoas com transtornos mentais severos e permanentes, prestando acompanhamento diário aos usuários com atendimento clínico, psicológico, social, e através de grupos terapêuticos e artesanais.
O CAPS conta com uma equipe multidisciplinar. O objetivo do trabalho  é promover a inserção social das pessoas com transtornos mentais, garantindo  o acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos e o fortalecimento dos laços familiares e comunitários.
Os pacientes do CAPS são classificados de acordo com as suas necessidades. Alguns pacientes frequentam diariamente a instituição, participando de diversas oficinas: pintura, leitura, escrita, atividades físicas, aulas de dança , culinária e horta.  Os pacientes passam por avaliação individual pela equipe de trabalho do CAPS mensalmente.




CAPS

"Seu objetivo é oferecer atendimento à população, realizar o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), entre todos os dispositivos de atenção à saúde mental, têm valor estratégico para a Reforma Psiquiátrica Brasileira. Com a criação desses centros, possibilita-se a organização de uma rede substitutiva ao Hospital Psiquiátrico no país. Os CAPS são serviços de saúde municipais, abertos, comunitários que oferecem atendimento diário.
É função dos CAPS:
- prestar atendimento clínico em regime de atenção diária, evitando as internações em hospitais psiquiátricos;
- acolher e atender as pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, procurando preservar e fortalecer os laços sociais do usuário em seu território;
- promover a inserção social das pessoas com transtornos mentais por meio de ações intersetoriais;
- regular a porta de entrada da rede de assistência em saúde mental na sua área de atuação;
- dar suporte a atenção à saúde mental na rede básica;
- organizar a rede de atenção às pessoas com transtornos mentais nos municípios;
- articular estrategicamente a rede e a política de saúde mental num determinado território
- promover a reinserção social do indivíduo através do acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.
Estes serviços devem ser substitutivos e não complementares ao hospital psiquiátrico. De fato, o CAPS é o núcleo de uma nova clínica, produtora de autonomia, que convida o usuário à responsabilização e ao protagonismo em toda a trajetória do seu tratamento.
Os projetos desses serviços, muitas vezes, ultrapassam a própria estrutura física, em busca da rede de suporte social, potencializadora de suas ações, preocupando-se com o sujeito e a singularidade, sua história, sua cultura e sua vida cotidiana.
O perfil populacional dos municípios é sem dúvida um dos principais critérios para o planejamento da rede de atenção à saúde mental nas cidades, e para a implantação de centros de Atenção Psicossocial. O critério populacional, no entanto, deve ser compreendido apenas como um orientador para o planejamento das ações de saúde. De fato, é o gestor local, articulado com as outras instâncias de gestão do SUS, que terá as condições mais adequadas para definir os equipamentos que melhor respondem às demandas de saúde mental de seu município."

( fonte: Ministério da Saúde)

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