segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Respeito e valorização docente... Apenas em museus?

Amanda Regina Kretschmer
Turma 20
 


            As transformações que a sociedade sofreu ao longo dos séculos são impressionantes. A convivência entre professores e alunos, aparentemente, foi a que sofreu mais prejuízos. Os professores tinham mais autoridade dentro das salas de aulas e eram ao mesmo tempo, mais respeitados do que atualmente.
         Mas as mudanças não param por ai... O professor de antigamente era indiscutivelmente mais valorizado em sua remuneração.
         Século XXI, caracteriza-se por tempos em que os que cuidam, não são cuidados; os que educam, não são valorizados; os que amam, sofrem com o deboche dos que não acreditam mais no amor. Assim, as divergências e desencantos tornam mais difíceis a arte de educar. Feridos em sua dignidade, os professores resistem bravamente.
            Respeito e valorização do professor estão estancados na memória de quem conheceu a realidade de um professor  antigamente. Além dos mesmos quesitos, estarem embelezando os livros anciãos expostos nas estantes para utilizarmos como objeto de estudo.
            Os baixos salários, as precárias condições de trabalho, a violência e o desrespeito nas salas de aula, o acentuado trabalho que exige extrema dedicação, entre outros, são as condições encontradas pelo professor da atualidade.
            Já os governantes, por sua vez, que são incumbidos de nortearem o país, sobretudo a educação, aplicam sempre o mesmo discurso: “O Estado não tem recursos para pagar melhor os seus docentes”. Esse discurso de ocasião encobre uma verdade que ultrapassa todos os governos: a sociedade não parece muito interessada em colocar o ensino público como necessário, dando-lhe a mínima importância.
            O papel das escolas é formar cidadãos críticos, aptos a atuarem na sociedade como revolucionários. Para que isso ocorra, dependemos das condições oferecidas por nossos Governantes. O grande problema, é quemuitos deles não se preocupam com isso – obviamente, com cidadãos críticos, a população seria capaz de visualizar as defasagens do Estado -, ou seja, pensam apenas no presente, não se preocupam com o futuro, assim, sem a formação de discentes críticos, criativos e reflexivos, viveremos em uma sociedade estática, sem melhorias.
            Nessas condições, não há dúvida: a vida é a melhor escola! Que os mestres não esqueçam: este nosso chão é o único que temos. E de que valem as melhores aulas, se não nos ensinam a tornar mais decente a vida no mundo? Quanto ao respeito e a valorização do professor, apenas em museus não existentes e nunca visitados por quem nos governa.





















Nenhum comentário:

Postar um comentário